segunda-feira, 30 de março de 2009

Esclerose Múltipla

Um mal que pode incapacitar jovens, muitas vezes é confundido com doenças menos graves, como labirintite!
- 10 em cada 100 mil habitantes têm a doença no Brasil.
- É mais comum em mulheres que em homens.
- Manifesta-se, em média, entre os 18 e 45 anos de idade.
Mas afinal de contas, o que é?

A esclerose múltipla é uma doença neuroimunológica (que envolve o sistema nervoso e de defesa) de causa desconhecida que apresenta lesões no Sistema Nervoso Central (SNC). Caracteriza-se por surtos periódicos e tende a piorar a cada crise. Pode também ser progressiva, com piora constante. Lesa a mielina, camada que recobre o nervo e liga o cérebro ao corpo.

O que aconteçe?A comunicação entre o cérebro e o resto do corpo (células, tecidos e órgãos) é feita através de uma rede de nervos, cuja via central é a medula espinhal, de onde saem fibras nervosas para todas as partes do organismo.
A rede nervosa é constituída por milhares de células especializadas, que conduzem todo o tipo de mensagem vital para a saúde do corpo. São, principalmente, os neurônios.
A esclerose múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. Algumas células de defesa, que devem proteger o organismo, estranham-no e passam a destruí-lo. A camada de mielina é lesada.
O dano à mielina, que tem como função conduzir os estímulos nervosos, impede a transmissão das mensagens entre o cérebro e o resto do corpo.

Quais são os sintomas?
Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de crises. Os sintomas podem ser discretos ou intensos, aparecer e desaparecer. Muitas vezes, as manifestações do mal são confundidas com outras doenças, menos graves, como labirintite.
Os principais sintomas são: falta de coordenação, vertigem, dor facial, dormência, perda de visão, perda de audição, dor nos braços e desequilíbrios.

Diagnóstico:
O diagnóstico possível e provável dependerá da experiência do neurologista que, auxiliado por exames para-clínicos pertinentes, tais como: Ressonância Magnética, líquido cefalorraquidiano, potenciais evocados e outros, chegará ao diagnóstico definitivo, sem praticamente precisar do exame anátomo-patológico.

Qual é o tratamento?
A doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos freqüentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente. Os remédios são distribuídos pelo serviço público de saúde e devem ser exigidos. O médico precisa sempre acompanhar o paciente para controlar possíveis efeitos colaterais. O tratamento também pode envolver: fisioterapia, hidroterapia, terapia corporal e exercícios físicos.

Fonte:www.santalucia.com.br
www.abcdasaude.com.br

4 comentários:

Jana disse...

Olá, Marco Túlio

Ameeei o blog. Sou estudante de técnico em enfermagem e achei muito material bom aqui. Vou indicar o site para meus colegas lá da escola. Show de bola a iniciativa de partilhar! ;)

Beijos

Marco Túlio disse...

Agradeço o carinho de todos!
Continuo a me esforçar e procurar sempre trazer o melhor para vocês!!
Obrigado,
Marco Túlio, webmaster.

Anônimo disse...

olá muito legal seu blog.... sou enfermeira e ter acesso aos livros, artigos é muito legal... parabens!!!!!!!!!!!!!

Fernandah disse...

Nossa Marco não tinha encontrado uma maneira tão legal de estudar esse blog me da condições de estudar tudo que tenho dúvida.
Obrigado que DEUS continue te iluminando para essas ideias.


Bjus


Fernanda